CONTRADIÇÕES DA GUERRA AO TERRORISMO
A morte de Muammar Kadafi e Mutassim, filho dele, é mais uma amostra da luta contra o terror. O que há de contraditório em tudo isso é que o tal discurso sobre Direitos Humanos, tão defendido pela Organização das Nações Unidas (ONU), não é respeitado nessas circunstâncias. A exposição a que o ex-ditador passou juntamente com Mutassim é análoga ao que se vê em filmes grotescos tipo Albergue ou Jogos Mortais.
A guerra ao terrorismo não deveria incentivar mais violência e desumanidade. Nos vídeos sobre a morte do ex-ditador bem como de Mutassim, eles são tratados como animais ou até pior. Após a morte, os dois foram colocados em colchões no chão de uma sala refrigerada, enquanto do lado de fora, uma fila imensa queria ver os corpos para fotografar o estado deplorável daqueles homens. Por mais sádicos que tenham sido, a ONU deveria ter interferido nessa situação, a fim de resguardar os tais Direitos Humanos.
Fica claro que esse discurso é demagógico e serve somente quando as vítimas são os EUA e aliados. Outro aspecto da guerra contra o terror, é que mais parece um subterfúgio para as empreitadas capitalistas, pois geralmente tem ocorrido em países com grandes reservas de petróleo.
Um ditado popular cabe bem aqui, amig@ "Quando a esmola é demais, o santo desconfia".
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