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JEITINHO BRASILEIRO

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Todos os dias nós vemos notícias retratando casos e mais casos de corrupção. É político com dinheiro dentro da cueca, político que aprova projetos em benefício próprio, superfaturamento de obras públicas, etc., são tantos absurdos que vemos e ouvimos que já estamos anestesiados, nem tentamos mais contestar. Mas pretendo enfatizar aqui, especificamente, o jeitinho dos eleitores brasileiros. É fácil apontar o dedo na direção dos que estão nos representando e dizer “ são todos corruptos!”, “são o câncer do nosso país!”, principalmente, quando lembramos dos políticos jurássicos, os quais prefiro nem citar. O tal jeitinho é a nossa marca e somos conhecidos em outras partes do mundo por isso. Porém, não é motivo de orgulho, pois o jeitinho brasileiro está associado à corrupção. Ele consiste em usar de esperteza, burlando e/ou aproveitando as brechas do sistema, para conseguir benefícios. Para exemplificar, pense no período eleitoral, em vez do eleitor ter uma postura honesta, votando e

CONTRADIÇÕES DA GUERRA AO TERRORISMO

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A morte de Muammar Kadafi e Mutassim, filho dele, é mais uma amostra da luta contra o terror. O que há de contraditório em tudo isso é que o tal discurso sobre Direitos Humanos, tão defendido pela Organização das Nações Unidas (ONU), não é respeitado nessas circunstâncias. A exposição a que o ex-ditador passou juntamente com Mutassim é análoga ao que se vê em filmes grotescos tipo Albergue ou Jogos Mortais. A guerra ao terrorismo não deveria incentivar mais violência e desumanidade. Nos vídeos sobre a morte do ex-ditador bem como de Mutassim, eles são tratados como animais ou até pior. Após a morte, os dois foram colocados em colchões no chão de uma sala refrigerada, enquanto do lado de fora, uma fila imensa queria ver os corpos para fotografar o estado deplorável daqueles homens. Por mais sádicos que tenham sido, a ONU deveria ter interferido nessa situação, a fim de resguardar os tais Direitos Humanos. Fica claro que esse discurso é demagógico e serve somente quando as vítima

Quem não tem muletas?

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Hoje quero refletir com você sobre muletas. Muletas!? você deve está se perguntando. Isso mesmo! vou discorrer, brevemente, sobre os tipos de apoios que usamos durante a vida. Estava eu conversando (ou discutindo) c om um certo amigo sobre Deus. O mesmo revela um pensamento semelhante com a citação de Karl Marx no livro "A crítica da filosofia de Hegel", que diz "a religião é o ópio do povo". Ele considera miseráveis e alienados os que utilizam Deus para escapar do mundo real, como se Deus fosse uma muleta para que possam se apoiar, continuando, assim, estáticos, esperando um "milagre". Seguindo o raciocínio dele, pergunto: quem não tem muletas!? Há diversos tipos de muletas que utilizamos para suportar as dificuldades que aparecem ou mesmo justificar nossa condição. Se não for Deus a muleta psicológica, pode ser um relacionamento, o dinheiro, a fama, a beleza, além de coisas prejudiciais como a bebida, as drogas, a prostituição, etc. Enfim, todos pre

VIDA DOLOROSAMENTE MARAVILHOSA

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Ontem, no hospital, pude presenciar a rotina de algumas crianças que estão na UTI e dos pais delas também, isso me fez pensar sobre as dificuldades da vida. Viver é um processo naturalmente doloroso, seja por dores físicas (no caso daqueles que sofrem por alguma enfermidade), seja por dores emocionais. Ainda pensando sobre isso, lembrei que li uma passagem bíblica na qual observei a seguinte frase “mais felizes são os que ainda não nasceram”; nossa! achei isso forte, porém, devido a muitas coisas que tenho vivido e observado na vida de outras pessoas, posso concordar com isso, apesar de gostar da vida que tenho. Tem que ter muita força para lidar com frustrações, com as perdas de pessoas queridas, que são levadas tão repentinamente de nós... No entanto, percebi, também, que esses períodos nos deixam mais sensíveis, mais humanos. São os momentos nos quais temos certeza de que temos sentimentos, que temos coração e não pedras dentro de nós. No hospital, via a atenção e amor dos pais por